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Um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde) calcula que, anualmente, entre sete e oito milhões de pessoas morrem no mundo em decorrência da poluição do ar. A maioria dessas mortes – 4,2 milhões – está associada à poluição ambiental externa. É um importante fator de risco que afeta populações urbanas e rurais em todo o mundo.
Respirar ar poluído não afeta só os pulmões e pode ir além de causar mortes prematuras. A poluição atmosférica afeta quase todos os órgãos do corpo. Um estudo recente do Fórum de Sociedades Respiratórias Internacionais mostra que a poluição do ar contribui para uma série de doenças e complicações, desde diabetes e demência até problemas de fertilidade e leucemia infantil.
Um relatório divulgado pela ONG Greenpeace apontou que a poluição atmosférica causa anualmente cerca de 4,5 milhões de mortes prematuras e um dano econômico de US$ 2,9 trilhões, o equivalente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
O estudo foi elaborado pelo Greenpeace e o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (Crea). Ele tem como objetivo avaliar o custo global da poluição do ar relacionada aos combustíveis fósseis.
Segundo um estudo da US EPA e National Institute of Health, passamos em média 90% do nosso tempo em ambientes fechados sendo que destes em média 10% no trânsito e apenas 2% ao ar livre.
Sendo que o ar interior pode ser 2 a 5x mais poluente que o exterior, por conta dos materiais particulados suspensos no ar e microrganismos. A estimativa é de que o ar poluído tenha contribuído para pelo menos 6,7 milhões de mortes no mundo no ano de 2019, o que significa que esse foi o quarto principal fator de risco para morte precoce no planeta.
No último ano, mais de 160.000 pessoas morreram vítimas da poluição nas cinco cidades mais populosas do planeta, incluindo São Paulo e a Cidade do México, apesar da qualidade do ar ter melhorado em algumas regiões pelo confinamento causado pelo novo Coronavírus, anunciou a ONG Greenpeace.
Segundo um estudo do Instituto Saúde e Sustentabilidade, em apenas seis regiões metropolitanas do país, que concentram 23% da população brasileira, ocorrerão cerca de 128 mil mortes precoces entre 2018 e 2025, se os padrões continuarem os mesmos.
Desta forma, haverá 69 mil internações públicas a um custo de R$ 126,9 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar do monitoramento da WRI Brasil estimar que mais de 50 mil brasileiros sejam vítimas da poluição, apenas 1,7% dos municípios do país registram cobertura de monitoramento da qualidade do ar, a maior parte na região Sudeste.
A maioria das cidades brasileiras não atende os padrões de qualidade do ar, estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e não há penalidade clara para o não cumprimento destes padrões.
Está mais do que claro que a poluição do ar é um desafio que ameaça o bem-estar humano, prejudica o capital natural e físico, e restringe o crescimento econômico.
A conscientização cada vez maior das pessoas sobre as consequências da poluição do ar para a saúde é um ponto positivo, mas precisamos adotar uma perspectiva mais ampla e atentar para os demais impactos da poluição no planeta. Os custos sociais da poluição do ar – e os benefícios de reduzi-la – vão muito além da saúde, incluindo clima, água, energia renovável e agricultura.
Vale ressaltar que 90% do nosso tempo ficamos em ambientes internos fechados onde o ar que respiramos é de 2 a 5 x mais poluído que o ar exterior, isso se deve pelo fato do ar interno estar com poeira e microrganismos, material particulado além de facilitar a transmissão de vírus e bactérias.
Seja qual for o seu ambiente interno, é recomendado aparelhos de climatização e renovação do ar que devem ser instalados seguindo um padrão de qualidade, de acordo com as normas técnicas.
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Fontes: www.observatorio3setor.org.br/noticias/no-brasil-51-mil-pessoas-morrem-por-ano-devido-a-poluicao-do-ar/
www.jornaldenegocios.pt/opiniao/economistas/detalhe/os_verdadeiros_custos_da_poluicao_do_ar
www.noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2020/10/23/164630-quase-500-mil-bebes-morreram-em-2019-por-causa-da-poluicao-diz-relatorio.html
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