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    Importância do exaustor de ar no consultório odontológico

    Importância do exaustor de ar no consultório odontológico

    Você já parou pra pensar na poluição do ar presente em consultórios odontológicos? Envolvidos com a saúde bucal dia a dia, os profissionais dentistas e seus pacientes estão constantemente em contato com diversos produtos químicos, além de poeiras e pós, que podem trazer sérios problemas de saúde. No conteúdo de hoje, vamos falar sobre a importância do exaustor de ar no consultório odontológico e como ele pode ajudar na melhora da qualidade do ar e da saúde dos ocupantes. 

    Compostos químicos presentes nos consultórios odontológicos 

    Todos reconhecem o consultório odontológico pelo cheiro de produtos químicos. Desde o mais simples alvejante, usado para desinfetar pisos e paredes, passando por hipoclorito de sódio 1%, glutaraldeído, eugenol, fenol, p-clorofenol, cresol, tricresol, chumbo, mercúrio, óxido nitroso e até formaldeído. Todos esses produtos químicos são considerados tóxicos.

    Pesquisa de campo – Exaustor de ar no consultório odontológico 

    Em um estudo baseado em uma pesquisa de campo realizada na cidade de Rio Branco / Acre, entrevistou-se 40 dentistas dos setores público e privado para avaliar o nível de conhecimento desses profissionais sobre o uso de exaustores de ar em consultórios odontológicos. O objetivo da pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Acre e apoio técnico da Agência Municipal de Vigilância Sanitária (Devisa), e destacou a importância do exaustor de ar no consultório odontológico. 

    As entrevistas foram realizadas em uma amostra de 20% dos consultórios odontológicos do município, selecionados aleatoriamente, correspondendo a um total de 20 do setor público e 20 do setor privado.

    Normas e recomendações para serviços de saúde 

    Além da utilização de equipamentos de proteção individual e das recomendações do fabricante, a estrutura física de consultórios odontológicos também merece atenção especial no manuseio de produtos químicos de uso rotineiro em odontologia.

    Os exaustores, de maneira geral, são equipamentos adequados para renovar o ar em ambientes fechados e com alta circulação de pessoas. Sua finalidade em consultórios odontológicos é remover gases e vapores químicos tóxicos e poeiras que são prejudiciais à saúde humana.

    No âmbito do Ministério da Saúde, o órgão responsável pela normalização na área de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As exigências sanitárias relacionadas a projetos de estrutura física estão contidas na Resolução n. 50 da Diretoria Colegiada da Anvisa, aprovada em 21 de fevereiro de 2002. Este documento norteia os fiscais de vigilância sanitária, quando das inspeções realizadas em consultórios odontológicos, no tocante a estrutura física.

    Mas, infelizmente, tanto a RDC 50/Anvisa, Brasil, como as demais Resoluções da Anvisa relacionadas à estrutura física e à qualidade do ar em interiores, não fazem referência quanto à obrigatoriedade da instalação de exaustores em consultórios odontológicos.
    No dispositivo normativo intitulado Regulamento Técnico sobre Processamento de Artigos e Superfícies em Serviços de Saúde, elaborado por uma Comissão de Biossegurança do CFO (13), está demonstrada a necessidade de instalação de exaustores em ambientes onde se realiza a esterilização de materiais e/ou instrumentais, tendo em vista a elevação da temperatura no ambiente, o que facilitaria uma dispersão mais rápida dos vapores e gases tóxicos existentes nesses locais. 

    Muito embora não se refira especificamente ao ambiente odontológico, esta regra pode ser muito bem aplicada para consultórios odontológicos, uma vez que praticamente todos eles utilizam equipamentos de esterilização em seu ambiente clínico interno.

    Falta de conhecimento da importância do exaustor de ar em consultórios odontológicos por parte dos profissionais 

    Dos 40 cirurgiões-dentistas entrevistados, 31 (78%) afirmaram que apresentam com certa frequência algum problema de saúde em decorrência da má qualidade do ar dentro dos consultórios odontológicos. Dentre os problemas de saúde indicados no formulário de entrevista, os mais apontados foram:
    – Alergia respiratória – 19 vezes (31,14%);
    – Dor de cabeça – 16 vezes (26,23%);
    – Tosse – 9 vezes (14,75%);
    – Dermatite – 5 vezes (8,19%);
    – Outros – 12 vezes (19,67%). 

    Os problemas indicados como outros foram nervosismo (5 vezes – 8,19%), irritabilidade (3 vezes – 4,92%), diarreia frequente (2 vezes – 3,28%) e gripe constante (2 vezes – 3,28%).

    Dos 31 profissionais que responderam que costumam ter um ou mais dos problemas de saúde listados na ficha de entrevista, 17 disseram ter recebido tratamento. Dentre esses 17 profissionais que receberam tratamento, 5 disseram que foram curados, 9 disseram que o quadro ainda é o mesmo, 2 disseram que o problema acabou de melhorar e 1 disse que o problema foi curado, mas teve recidiva posteriormente. Em relação às medidas para evitar a inalação / ingestão de poeira, poeira, gases e / ou vapores tóxicos no ambiente odontológico, todos os profissionais entrevistados (100% das amostras) responderam que utilizam apenas equipamentos de proteção individual (EPI) e realizam as recomendações do fabricante para o descarte adequado dos produtos químicos usados ​​em consultórios odontológicos.

    Para 25 profissionais, ou seja, 62,5% do total de entrevistados, a causa principal da não instalação de exaustor nos consultórios odontológicos é porque os órgãos de fiscalização nunca recomendaram.

    Instalar exaustores em consultórios odontológicos ainda não é uma medida adotada pelos dentistas e realmente é muito preocupante. É necessário que os órgãos de vigilância sanitária passem a assessorar os profissionais na instalação de exaustores em ambientes odontológicos.

    Devido ao pouco conhecimento da maioria dos cirurgiões-dentistas e gestores de saúde sobre a importância da instalação de exaustores nos consultórios odontológicos, bem como a falta de normas sanitárias específicas que abordem esta questão e ao mesmo tempo sensibilizem órgãos e unidades odontológicas para a sua decisão.

    A solução recomendada da Sicflux é a instalação de sistemas de renovação e filtragem do ar adequados em ambientes com alta rotatividade de pessoas, conforme normas técnicas e legislação do país, para utilização de equipamentos de purificação que são insufladores para tomada de ar externo com filtros de alta eficiência, como a linha de produtos FH e GFR, com baixo consumo de energia e super silenciosos.

    Além disso, lançamos recentemente mais uma alta tecnologia que pode auxiliar na qualidade do ar em ambientes internos e com muita circulação de pessoas, o Airbox Sicflux.

    Aprovado por laboratórios renomados como o Conforlab (BRA) e UTMB (USA), o Sicflux AirBox é  um produto inovador, com uma tecnologia de ponta, que através da célula Active Pure – Ecoquest produz um gás (H2O2) que esteriliza de forma ativa o ar do ambiente fechado reduzindo as concentrações de microrganismos como vírus, bactérias, fungos, compostos orgânicos voláteis e material particulado, tais como partículas finas de poluição, devolvendo ao ambiente um ar tratado, carregado de peróxido de hidrogênio de forma constante.

    O Airbox é totalmente seguro para pessoas e animais domésticos, não havendo nenhuma restrição no uso do produto.

    Ainda não conhece essa nova tecnologia? Entre em contato com um de nossos especialistas e vamos conversar!

    FONTE
    www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/viewFile/86/81


    Este conteúdo foi uma colaboração de:

    Comentários

    1. Olá gostaria de mais informações , por favor

      Daniela | 26/08/2023

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