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A qualidade do ar e conforto térmico nas escolas são fatores fundamentais para a saúde, a concentração e o desempenho de estudantes e professores. Estudos mostram que ambientes mal ventilados e com temperatura inadequada prejudicam a aprendizagem, aumentam a fadiga e elevam o risco de doenças respiratórias. Portanto, investir nessas melhorias é um passo decisivo para a educação de qualidade no Brasil.
O conforto térmico é a sensação de satisfação em relação à temperatura e condições ambientais. Em salas de aula, manter uma faixa adequada de temperatura, umidade e circulação de ar é essencial para que alunos se concentrem e absorvam o conteúdo. Pesquisas da ASHRAE indicam que a redução da temperatura de 25°C para 20°C pode aumentar o desempenho acadêmico em até 12%.
Além disso, fatores como temperatura radiante das superfícies, velocidade do ar e umidade relativa devem ser ajustados de forma equilibrada. Isso garante que todos os ocupantes — mesmo com necessidades diferentes — possam se sentir confortáveis durante as aulas.
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A qualidade do ar e conforto térmico nas escolas andam juntos. Um espaço com temperatura agradável, mas sem renovação de ar suficiente, acumula CO₂, poeira e micro-organismos. Isso pode reduzir a produtividade em até 20%, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Altas concentrações de CO₂ afetam significativamente as capacidades cognitivas das pessoas tais como concentração, raciocínio, iniciativa e sonolência.
O uso de ventilação natural combinada com sistemas mecânicos de filtragem ajuda a remover poluentes, pólen e bactérias, garantindo um ar mais limpo e saudável.
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Garantir conforto térmico e ar limpo nas escolas é uma questão de bem-estar e de investimento direto no aprendizado. Ambientes bem projetados e ventilados contribuem para maior desempenho acadêmico, menos faltas e melhor saúde para toda a comunidade escolar.
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