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    Como as mudanças climáticas afetam a qualidade do ar

    As mudanças climáticas afetam a qualidade do ar e estão mais conectadas do que se imagina. O aumento das temperaturas, as secas extremas e as queimadas intensificam a presença de poluentes no ambiente, afetando diretamente a saúde humana — principalmente em ambientes fechados.

    Mudanças climáticas e poluição do ar: qual a relação?

    À medida que o clima se torna mais severo, observamos ondas de calor mais intensas, queimadas frequentes e longos períodos de estiagem. Esses eventos elevam a quantidade de partículas em suspensão no ar, como poeira, fuligem e compostos tóxicos, que prejudicam tanto o ambiente externo quanto a qualidade do ar interno (QAI).

    Em locais fechados com sistemas de ventilação mecânica, o impacto é ainda maior. Filtros de ar saturam rapidamente, perdem a eficiência e exigem trocas mais frequentes, o que gera riscos à saúde e à eficiência energética dos ambientes.

    Quais poluentes estão mais relacionados às mudanças climáticas?

    Diversos poluentes se intensificam com o agravamento climático. Os principais são:

    • Material particulado (PM10 e PM2,5)
    • Ozônio troposférico (O₃)
    • Carbono
    • Metano (CH₄)
    • Hidrofluorcarbonetos (HFCs)

    Alguns desses poluentes são conhecidos como poluentes climáticos de vida curta (PCVCs). Eles permanecem pouco tempo na atmosfera, mas têm alto poder de aquecimento global. Reduzir sua emissão pode gerar efeitos positivos em curto prazo — inclusive para a saúde pública.

    Confira outros pulentes aqui.

    Como as mudanças climáticas afetam a saúde respiratória?

    A má qualidade do ar, agravada pelas mudanças climáticas, está diretamente associada a:

    • Doenças respiratórias como asma, bronquite e rinite.
    • Aumento das internações hospitalares em períodos de seca.
    • Maior risco de infecções respiratórias e cardiovasculares.
    • Agravamento de doenças crônicas em idosos e crianças.

    Estudos realizados pela USP e Fiocruz demonstraram que, após exposição prolongada a ar poluído, animais saudáveis apresentaram inflamações respiratórias, redução da defesa pulmonar e até risco aumentado de câncer.

    Efeito estufa x aquecimento global: entenda a diferença

    Com a intensificação das queimadas e o aumento da poeira, os sistemas de ventilação precisam trabalhar mais para manter a qualidade do ar. Isso causa:

    • Saturação precoce dos filtros de ar.
    • Queda da eficiência energética.
    • Aumento do consumo de energia.
    • Risco de contaminação em ambientes fechados.

    Por isso, a troca preventiva dos filtros se tornou uma ação essencial durante períodos de seca e poluição.

    Leia também: Protegendo o meio ambiente: a importância da filtração industrial correta

    O que pode ser feito para mitigar os impactos?

    Apesar do cenário preocupante, ações coordenadas podem amenizar os impactos:

    • Investir em sistemas de ventilação eficientes.
    • Reduzir as emissões de poluentes de vida curta.
    • Criar políticas públicas para controle da poluição.
    • Acompanhar indicadores de qualidade do ar.
    • Educar e informar a população.

    Estudos da Organização Meteorológica Mundial indicam que a redução dos PCVCs pode diminuir o aquecimento global em até 0,5°C até 2050, além de melhorar significativamente a qualidade do ar nas grandes cidades.

    Conclusão

    As mudanças climáticas além de impactarem o meio ambiente global afetam diretamente o ar que respiramos todos os dias. Ao compreender essa relação e adotar medidas preventivas, é possível proteger tanto a saúde das pessoas quanto o futuro do planeta. Monitorar a qualidade do ar, investir em tecnologia e reduzir emissões são passos fundamentais para enfrentarmos esse desafio.

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