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    COVID-19: o ar em academias pode gerar mais infecções da doença

    Um estudo recente do Proceedings of the National Academy, PNAS, analisou o número de partículas de aerossol exalado por 16 pessoas em uma academia, durante os treinos e em repouso, e indicou que nesses ambientes existe uma superdisseminação de partículas da COVID-19.

    Apesar da ansiedade das pessoas  para voltar às atividades cotidianas da pré-pandemia, novas variantes do coronavírus continuam surgindo e se espalhando ao mesmo tempo que a população se desapega do uso de máscaras e do distanciamento social.

    Nesse sentido, é necessário avaliar a real necessidade de retomar algumas atividades que há dois anos eram normais e quais medidas devem ser tomadas para preservar a saúde das pessoas enquanto voltamos ao normal no pós-pandemia.

    Quais ambientes propiciam maior disseminação da COVID-19?

    Quando aglomeram um grande número de pessoas sem máscara e sem respeitar as regras de distanciamento, alguns ambientes apresentam alto risco de disseminação e infecção do coronavírus para quem frequenta esses locais.

    O estudo Mobility network models of COVID-19 explain inequities and inform reopening sugere uma lista de locais onde há maior disseminação do coronavírus, em ordem decrescente.

    1. Restaurantes
    2. Academias
    3. Bares e cafeterias
    4. Hotéis
    5. Lanchonetes
    6. Igrejas e templos
    7. Consultórios médicos
    8. Mercados

    O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Para chegar na lista indicada acima, foram coletados dados de localização de mais de 98 milhões de pessoas em 10 grandes cidades estadunidenses. A partir disso, elaboraram um modelo matemático para quantificar os locais que mais geravam novos casos da COVID-19.

    Como resultado, os dados indicavam que restaurantes, academias, bares e cafeterias são os locais com maior potencial de infecção justamente pela necessidade de retirar as máscaras para realizar as atividades nesses locais.

    Infecção por COVID-19 nas academias

    De fato, amontoar pessoas respirando com dificuldade, devido aos exercícios físicos, dentro de ambientes fechados não é uma medida para evitar a transmissão do coronavírus e até de outras doenças respiratórias.

    Em 2020, 54 sul-coreanos registraram infecção por COVID-19 após realizarem aulas de Zumba com instrutores infectados, passando a doença para amigos e familiares posteriormente. 

    No mesmo ano, 10 membros de uma aula de spinning no Havaí também testaram positivo após uma aula com um instrutor infectado. E, depois disso, mais 11 pessoas relataram infecção por coronavírus após entrarem em contato com um personal trainer e um instrutor de kickboxing, ambos infectados.

    Pesquisadores que investigam esses casos de surtos concentrados de coronavírus especulam que as principais causas da disseminação em grande quantidade da COVID-19 se dá pela ventilação inadequada dos ambientes e pela falta de regras sobre distanciamento nos locais, levando à altas taxas de respiração entre os praticantes das atividades.

    | Leia também: COVID-19: Lições sobre educação sanitária que tiramos da pandemia

    Como diminuir o risco de infecção em academias?

    Existem algumas medidas a serem tomadas, de maneira individual e coletiva, para diminuir o risco de disseminação e infecção da COVID-19 em academias e ambientes fechados, além de medidas por parte das próprias academias e empresas que prestam esses serviços.

    Medidas por parte da população

    Os protocolos de segurança para tornar a realização de atividades físicas ainda mais segura mesmo em tempos de pandemia são as mesmas que vemos desde 2020, quando tudo começou.

    • uso de máscaras: atualmente, existem máscaras adaptadas para as atividades físicas, facilitando a respiração e protegendo boca e nariz ao mesmo tempo;
    • entrada limitada de pessoas nas academias: evitar o aglomero em ambientes fechados e, principalmente, pequenos é uma das medidas mais eficientes para diminuir a disseminação do vírus;
    • uso de itens pessoais: é fundamental também evitar o compartilhamento de itens como toalhas, garrafas e bebedouros de água;
    • distribuição de kits de limpeza: outra maneira de evitar a infecção por contato é dispondo kits de limpeza e higiene com álcool e toalhas descartáveis para evitar ao máximo o cruzamento de fluídos entre pessoas diferentes.

    Acima de tudo, a medida mais eficaz de evitar a disseminação da COVID-19 é o isolamento e distanciamento social ao aparecer os primeiros sintomas associados ao vírus. Evite ir à academia caso apresente sintomas como dor de cabeça e no corpo, febre, tosse seca e perda do paladar e olfato.

    Medidas que podem ser tomadas pelos estabelecimentos

    Ao mesmo tempo, os proprietários das academias e ginásios de esportes podem tomar algumas medidas que tornam a rotina de exercícios dos clientes ainda mais segura.

    Se possível, optar por sessões de atividades ao ar livre diminui o risco de contágio, principalmente se limitado o número de participantes e se for adotado o uso de máscaras.

    Enquanto isso, atividades internas e de alta intensidade devem ser divididas em espaços grandes o suficiente para manter uma distância mínima de 2 metros entre os participantes – que devem usar máscara -, além de manter sempre as janelas e portas abertas para ventilar o ambiente.

    Em ambientes com poucas ou nenhuma janela, o ideal é, então, investir na instalação de um sistema de exaustão e renovação do ar, mantendo o ambiente ventilado e o ar sempre limpo e livre de vírus e poluentes que podem agravar as doenças respiratórias.

    Nesse sentido, a Sicflux dispõe de um catálogo diversificado com produtos projetados e desenvolvidos especificamente para melhorar a segurança e qualidade do ar em ambientes internos, preservando, assim, a saúde de quem convive nesses ambientes.

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