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A Revolução Industrial do século XVIII trouxe diversos avanços tecnológicos antes inimagináveis, além de uma maior rapidez na forma de produzir. Por outro lado, esse evento também trouxe diversas consequências climáticas, tendo início com a queima absurda de carvão durante a revolução, como a chuva ácida, por exemplo. Mas afinal, o que é chuva ácida e suas consequências ao nosso planeta?
O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez pelo químico e climatologista inglês Robert Angus Smith em 1852, que usou para descrever, por meio de um estudo, a situação vivenciada em Manchester no Reino Unido, quando ocorreu precipitação com elevada acidez no período da Revolução Industrial.
Trata-se de um fenômeno atmosférico, que consiste na precipitação com elevada concentração de ácidos como o dióxido de enxofre.
A chuva, normalmente, possui um certo grau de acidez devido à presença de óxidos no ar. A acidez pode ser medida por meio de uma escala numérica conhecida como pH. Nessa escala, uma solução com pH 7 é considerada neutra. O pH considerado normal para uma chuva é em torno de 5,6. Sendo assim, quanto menor o pH mais ácido é a solução. Para ser considerada ácida, a chuva deve possuir pH abaixo de 5,5.
O ar atmosférico é composto por vários elementos químicos, entre eles os gases oxigênio (O2), nitrogênio (N2), carbônico (CO2), xenônio (Xe) e radônio (Rn). Há no ar também alguns componentes que variam de acordo com a região, por exemplo vapor d’água, poeira e fumaça.
A fumaça com fuligem, em sua grande maioria, é produzida pelas indústrias que não possuem filtros em suas chaminés. Como resultado há liberação de componentes, que dependendo da quantidade podem ser tóxicos para os seres vivos, tal como chumbo (Pb), zinco (Zn) e cádmio (Cd).
Outro agente poluidor são os automóveis, que lançam na atmosfera uma fumaça que contém óxidos de enxofre (SO2 e SO3), monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos.
Os óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e de nitrogênio (N2O, NO e NO2) dispostos na atmosfera ao entrarem em contato com gotículas de água, formam dois vilões: o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3). O ácido nitroso (HNO2) também pode causar problemas no futuro.
Quando caem em forma de chuva, esses ácidos provocam danos no solo, plantas, construções, desequilíbrio no meio ambiente, descontrolando os ecossistemas. Nos seres humanos causa, principalmente, problemas pulmonares, entre outros.
No Brasil, a cidade de Cubatão, na região da Serra do Mar do Estado de São Paulo, é o exemplo mais conhecido de área que sofreu muito com chuvas ácidas. Em 1980, foi considerada pelo ONU como a cidade mais poluída do mundo. Hoje, a região é um grande exemplo de recuperação e recebeu da ONU o selo “Cidade-símbolo da Recuperação Ambiental” por conseguir controlar 98% do nível de poluentes no ar.
Embora estejam mais controladas, ainda nos dias de hoje as chuvas estão presentes nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além de áreas próximas a usinas termoelétricas, afetando principalmente a Mata Atlântica.
Nos grandes centros urbanos, a chuva ácida acaba reagindo com o carbonato, material presente em mármore e muito utilizado em estátuas, monumentos e prédios, que passam a se degradar rapidamente.
A chuva ácida também causa grandes danos aos seres humanos, como efeitos na função pulmonar e dificuldades respiratórias em pessoas com asma e, em certos casos, pode levar à morte.
Ao cair no solo, essa chuva provoca diversos danos em plantas, construções e seres vivos. Podemos citar como monumentos históricos que foram detectados com degradação devido à chuva ácida: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha.
Além disso, a chuva ácida pode provocar desequilíbrio no meio ambiente, descontrolando os ecossistemas, pois é capaz de exterminar espécies animais e vegetação nativa.
Vale destacar que a chuva ácida não ocorre apenas no local onde há emissões de gases à atmosfera. É possível que esses gases sejam transportados pelo vento para regiões mais afastadas.
Com isso, a economia também acaba sofrendo os impactos, isso porque as plantas cultivadas apresentam significativa sensibilidade à chuva ácida. Em um ambiente com pH 2,6, a soja, por exemplo, apresenta redução na fixação de CO2, um processo importante para o crescimento da planta. Com a chuva ácida, ocorre uma redução significativa da taxa de fotossíntese, afetando a agricultura.
Para saber mais sobre os impactos causados pela poluição do ar na economia, confira o material que publicamos recentemente aqui no Blog, clicando aqui.
Há diversas medidas que podem ser tomadas para reduzir a chuva ácida, que se resumem basicamente na diminuição da emissão dos gases na atmosfera.
• Instalação de filtros para diminuir o lançamento de gases nocivos para a atmosfera;
• Implantação de políticas ambientais específicas para cada caso;
• Investimento em fontes de energia alternativa;
• Aumento de pesquisas em eficiência energética;
• Conscientizar a população sobre a importância da redução do consumo de energia nas casas;
• Conscientizar a população sobre a importância da renovação de ar em ambientes internos.
Seja qual for o seu ambiente interno, é recomendado aparelhos de climatização e renovação do ar que devem ser instalados seguindo um padrão de qualidade, de acordo com as normas técnicas.
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FONTES
– www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/onde-ocorre-chuva-acida-no-brasil/
– www.sites.unipampa.edu.br/planetario/files/2020/11/texto-do-video-mudancas-climatica-chuva-acida.pdf
– www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/causas-e-consequencias-da-chuva-acida/
– www.ecycle.com.br/chuva-acida/#Agricultura
Comentários
Muito obrigado
Me salvou legal hein! Obrigada.
Obrigado !
Obrigado 👍🙏
Esta me ajudando muito.
Muito obrigado 🙏
salvou me trabalho da escola kkk