Conheça as normas técnicas sobre qualidade do ar para ambientes hospitalares

A qualidade do ar que as pessoas respiram tem um impacto direto na sua saúde, influenciando em problemas de saúde e na recuperação de pacientes. E é por isso que existem normas técnicas a serem seguidas em ambientes hospitalares para monitorar e controlar a qualidade do ar respirado pelos pacientes, médicos e enfermeiros.

O ar pode ser contaminado por bactérias, vírus e outros microrganismos e poluentes de várias tipos diferentes. Nos hospitais, essa contaminação pode acontecer através de partículas expelidas na tosse, no espirro, em aspiração de secreções e em alguns procedimentos, além da própria interação entre pacientes.

Além disso, a própria poluição do ar que entra por portas, janelas, aparelhos de ar-condicionado ou gerados internamente podem causar problemas irreversíveis na saúde das pessoas. Por lei, são exigidos alguns critérios para assegurar a segurança e a qualidade do ar dentro desses ambientes. Continue lendo para saber mais!

A qualidade do ar em ambientes hospitalares

Em qualquer lugar, a qualidade do ar que respiramos é fundamental para a nossa saúde e qualidade de vida, isso porque a concentração de oxigênio melhora o desempenho mental, nos dando mais energia para realizar atividades cotidianas.

Em hospitais, a qualidade do ar é fundamental na recuperação dos pacientes, tendo influência direta nos tratamentos, na ocorrência de infecções – muito frequente em pacientes portadores de doenças imunodepressoras – e para evitar complicações ainda maiores, além de evitar a contaminação entre os setores hospitalares.

Por isso é tão importante fazer o tratamento do ar que circula em ambientes hospitalares e, para isso, foram criadas normas asseguradas por leis para garantir a melhor qualidade do ar e o conforto térmico nesses ambientes.

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Demandas específicas para hospitais

Os hospitais possuem demandas específicas em relação à qualidade do ar interno e que precisam ser levadas à risca na hora de escolher os equipamentos e técnicas que vão compor o sistema de filtragem do ar. Isso acontece porque existem partículas e substâncias específicas nesses ambientes que precisam de tratamento adequado.

Nos hospitais, os diferentes setores e alas possuem especificações para evitar que algumas doenças sejam propagadas pelo ar e, além disso, é preciso garantir o conforto térmico nesses ambientes pelo bem dos pacientes.

Norma 7256-2021

A norma, criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, tem como principal objetivo estabelecer requisitos mínimos e parâmetros nos ambientes assistenciais de saúde. É ela que controla como deve ser feita a instalação do sistema de climatização nos hospitais, verificando alguns itens específicos:

• filtragem do ar
• controle de ruídos;
• índice de temperatura ideal;
• velocidade do ar;
• umidade relativa.
• controle de pressão 

Além disso, é essa norma que também estabelece a necessidade de manutenção e qual o período para realizar a limpeza e manutenção dos equipamentos de renovação do ar.

De acordo com a norma e com a lei, os ambientes hospitalares são separados considerando o potencial de risco para contaminação e infecções, agrupando-os em três níveis.

• Áreas não críticas: aquelas que não são ocupadas por pacientes, como escritórios;
• Áreas semicríticas: aquelas que são ocupadas por pacientes com casos não graves, como enfermarias e ambulatórios;
• Áreas críticas: são aquelas que necessitam de atenção redobrada, pois trata-se de ambientes que oferecem risco potencial de infecção, sejam pelos procedimentos realizados ali ou pela presença de pacientes, como os centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva e unidades de transplantes.

Além da Norma 7256-2021, existe uma lei específica que torna obrigatória a manutenção de aparelhos de ar-condicionado em prédios públicos e privados coletivos: a lei 13.589/2018, sancionada em 4 de janeiro de 2018.

Apesar de oferecer diversos benefícios para ambientes hospitalares, o ar-condicionado também pode apresentar riscos quando não instalado corretamente, limpo com periodicidade e da forma correta. Isso porque os sistemas de climatização podem abrigar microrganismos, como vírus e bactérias, que prejudicam a saúde de quem convive nesses ambientes.
O objetivo dessa lei é garantir a melhor qualidade do ar interno e o conforto térmico, considerando os padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza do ar. A lei também especifica que ambientes com ar-condicionado tipo split tenham um sistema integrado de renovação do ar.

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A importância de monitorar a qualidade do ar em hospitais

Manter a melhor qualidade do ar nos hospitais é fundamental para preservar a saúde, a qualidade de vida e garantir a melhora e recuperação dos pacientes. Além disso, a manutenção da qualidade do ar traz diversos benefícios, não só para as pessoas, mas também para as instituições.

• redução dos custos de energia: o monitoramento e manutenção da qualidade do ar pode evitar a sobrecarga de equipamentos de climatização e renovação do ar;
• isolamento de poluentes e microrganismos: nos ambientes hospitalares, o ar pode acumular partículas e substâncias prejudiciais à saúde. Investindo em um sistema de contenção é impedir que os ambientes sejam contaminados por essas partículas;
• criação de estratégias de segurança: monitorar a presença e o nível de substâncias e gases como o monóxido de carbono permite que os hospitais criem estratégias para selecionar as melhores soluções para a manutenção da qualidade do ar.

É pensando na melhor qualidade do ar nos hospitais, indústrias e ambientes residenciais que a Sicflux trabalha, juntamente com sua equipe de engenheiros, para entregar as melhores soluções em renovação do ar, respeitando e atendendo às normas técnicas em cada ambiente.