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Você provavelmente já ouviu falar do novo coronavírus, que surgiu em Wuhan, na província de Hubei, na China. Mas
o que se sabe sobre o novo vírus?
Chamado temporariamente de 2019-nCov, o vírus é da família de patógenos –
organismos capazes de causar doenças em um hospedeiro – que causam doenças do
trato respiratório, variando de resfriados comuns até a SARS (Síndrome
respiratória aguda grave), que apareceu em 2002 e deixou milhares de pessoas
doentes na China.
Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que sofreram mutação e hoje conseguem se propagar de animais para humanos e de humanos para humanos.
Embora o coronavírus esteja assustando muita gente, é importante, primeiramente, entender sobre o que se trata, os meios de transmissão e o que podemos fazer para evitar sua propagação. Continue com a gente e confira!
Os sinais e sintomas clínicos identificados são principalmente respiratórios, como:
– Febre;
– Tosse;
– Dificuldade para respirar.
Em casos mais graves, pode evoluir para pneumonia e síndrome respiratória aguda grave ou causar insuficiência renal.
Ainda não está claro com que facilidade o novo vírus se espalha,
entretanto, é importante saber que o coronavírus
é transmitido através do ar ou por contato de pessoas com secreções
contaminada, tais como:
– Gotículas de saliva;
– Espirro;
– Tosse;
– Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– Contato com objetos ou superfícies contaminadas;
– Seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Ainda não se sabe qual é o animal reservatório – como é chamado o ser vivo onde o agente infeccioso vive e se multiplica – se sabe apenas que os casos têm sido associados ao mercado público de frutos do mar em Wuhan.
Segundo informações preliminares da OMS, do dia 22 de janeiro, 72% das pessoas infectadas tinham mais de 40 anos, 64% eram homens e em 40% dos casos os pacientes tinham outras doenças associadas, como diabetes, pressão alta e problemas cardiovasculares. Esses números são relativos a casos encaminhados à OMS nos quais houve hospitalização.
O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios com potencial de aerossolização (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária à coleta de duas amostras, que são encaminhadas com urgência para o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública). Uma das amostras será enviada ao NIC (Centro Nacional de Influenza) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.
No Brasil, o Ministério da Saúde monitora 11 casos suspeitos até o momento, divididos em 6 estados: Minas Gerais (1), Paraná (1), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (1), São Paulo (3) e Rio Grande do Sul (3). Os dados são do balanço divulgado às 13h30 desde domingo (9 de fev.).
Entretanto, é importante destacar que, até o momento, não há confirmação de casos no Brasil.
Na última terça-feira de janeiro (28), o Ministério da Saúde
elevou a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa “perigo
iminente” – até segunda-feira (27 de jan.) o país estava em nível 1 de alerta.
A mudança de patamar faz parte de um protocolo envolvendo a escala, que vai de
1 a 3 – o nível mais elevado só é ativado quando são confirmados casos
transmitidos em solo nacional. De forma simples, os níveis de alerta são
classificados como:
Nível 1: Alerta;
Nível 2: Perigo iminente;
Nível 3: Emergência em saúde pública.
O governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país de forma unificada e imediata. Entretanto, é muito importante adotar alguns cuidados, especialmente com a qualidade do ar em ambientes internos, para se proteger do novo vírus.
Os cuidados básicos para reduzir o risco de contrair ou transmitir
o vírus são:
– Lavar regularmente as mãos (pode-se usar álcool gel para se proteger);
– Evitar o contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias
agudas;
– Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar;
– Evitar aglomerações e ambientes fechados;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Evitar contato próximo com animais selvagens e
animais doentes em fazendas ou criações;
– Manter os ambientes bem ventilados e com ar renovado.
O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira do dia 22 de janeiro, que está trabalhando em uma vacina contra o coronavírus — e os resultados podem surgir em menos de um ano. A declaração ocorreu após o primeiro caso de a doença ser confirmado no país, em um viajante que veio da China, país de origem do agente infeccioso.
Após 10 dias de obra, foi inaugurado na segunda feira do dia 03 de fevereiro, o Hospital Huoshenshan, que servirá para o tratamento de pessoas com o vírus. A instalação possui uma área de 25.000 metros quadrados e capacidade para receber 1.000 pacientes de uma vez.
Além desse, há uma segunda unidade, o de Leishenshan, que, por sua vez, conta com 1.600 leitos. O hospital começou a receber os pacientes neste último sábado, dia 8 de fevereiro, às 20h (horário local, 9h30 em Brasília).
Segundo a CGTN (China Global Television Network), muitas das equipes médicas que irão trabalhar nos hospitais instalados já possuem experiência com casos como o novo coronavírus.
A renovação do ar em ambientes internos tem uma importante função para o controle do novo coronavírus, considerando que o mesmo se propaga através do ar. A Sicflux, junto a uma equipe qualificada, conta com ventiladores que possuem filtros especiais para renovar e manter a boa qualidade do ar em ambientes internos, de modo a garantir o conforto e a saúde dos ocupantes.
Ficou com alguma dúvida ou deseja saber mais? Entre em contato com um de nossos especialistas!
Comentários
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