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A poluição do ar é, atualmente, descrita como uma das principais causas de mortes e doenças respiratórias no mundo todo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de sete milhões de mortes anualmente acontecem em decorrência do grande volume de poluentes encontrados no ar.
Segundo o Ministério da Saúde, pelo menos 6,4 milhões de brasileiros acima dos 18 anos são acometidos por doenças respiratórias como asma e apresentam sintomas como falta de ar, respiração ofegante, tosse seca e chiado no peito. Além da asma, os pacientes também apresentam rinite alérgica, bronquite e sinusite.
Em estudos recentes, cientistas indicam uma possível relação entre a poluição do ar e o aumento do número de pessoas com doenças respiratórias e crises alérgicas. Continue lendo para saber mais!
De maneira geral, a poluição do ar é caracterizada pela emissão de grandes volumes de poluentes na atmosfera, sejam estes gases ou partículas sólidas ou líquidas, causando grande impacto no meio-ambiente e na humanidade.
Entre os principais poluentes da atmosfera, é possível encontrar poeiras industriais, fumaças, aerossóis, hidrocarbonetos, ácidos e solventes.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a poluição do ar não ocorre apenas pela ação humana, mas também por ações naturais, em processos como atividades vulcânicas, poeiras de desertos, decomposição de matérias orgânicas e gases e resíduos liberados por animais. Ainda assim, a ação humana tem grande influência na liberação de poluentes no ar.
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Com o processo de industrialização e urbanização das cidades nas últimas décadas, a poluição do ar aumentou significativamente e, com isso, intensificaram os riscos ao meio ambiente e à saúde das pessoas, como o surgimento de problemas respiratórios.
A poluição do ar é um fenômeno em constante crescimento desenfreado. Seja pela contaminação por chumbo e outras substâncias nocivas, pela falta de tratamento do ar emitido por indústrias ou pelo descarte indevido de resíduos industriais, o meio-ambiente e a atmosfera são constantemente bombardeados com poluentes.
Além de dificultar até mesmo o crescimento econômico e desenvolvimento de diversas regiões, a emissão contínua de poluentes tornou-se, nos últimos anos, uma preocupação por parte dos médicos e cientistas, que começaram a tratar a poluição do ar como uma questão de saúde pública.
O alto volume de poluentes na atmosfera pode afetar, drástica e irreversivelmente, o desempenho pulmonar da população, desencadeando diversas doenças respiratórias como bronquite, asma e alergias. Além dos problemas respiratórios, a poluição do ar tem forte relação com o aumento de casos de doenças cardiovasculares, como infarto.
As pessoas que vivem em regiões urbanas, com grande volume de indústrias e de tráfego de automóveis, estão ainda mais propensas a desenvolverem doenças respiratórias por decorrência da poluição.
Isso porque os principais poluentes encontrados na atmosfera, como o ozônio, o monóxido de carbono, o chumbo e outros, são os principais causadores de hipersensibilidade das vias aéreas, levando ao desgaste dos tecidos e a uma baixa nas funções pulmonares.
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De maneira geral, é difícil definir quais são as doenças decorrentes da poluição do ar mais comuns entre a população, porque exige uma análise mais aprofundada das condições de vida das pessoas e dos sintomas que estas apresentam.
Ainda assim, é possível destacar os sintomas mais comumente apresentados por habitantes de áreas urbanas e com grande volume de poluentes no ar.
Além dos sintomas avulsos apresentados pela população de cidades com maior concentração de indústrias e grande volume de automóveis, as doenças mais comuns são:
Em alguns estudos, também é apontada a relação entre a poluição do ar e o crescimento do número de crianças nascidas com deficiências, sejam elas físicas ou psicológicas, justamente pela ação das substâncias poluentes nas funções cerebrais. Isso porque uma mulher gestante inala o ar contaminado e esses poluentes também entram em contato com o feto.
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