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O foco na qualidade do ar interno (QAI) se deve principalmente à tendência de construção de edifícios vedados por questões estéticas, controle de ruído e até mesmo ar condicionado, o que indica que a diminuição da taxa de troca de ar nesses ambientes é a grande responsável pelo aumento da concentração de poluentes biológicos e não biológicos no ar interno.
Essa preocupação se justifica porque grande parte das pessoas ainda passa grande parte do tempo nesses edifícios e, portanto, estão expostas aos poluentes neles presentes.
De acordo com os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais da metade dos locais fechados como empresas, escolas, cinemas, residências e até hospitais tem ar de má qualidade. Essa baixa qualidade é causada, principalmente, pela má higienização dos aparelhos de ar condicionado e pela falta de controle periódico sobre as possíveis fontes de contaminação.
Sabe-se também que sistemas de ventilação mal operados e sem a devida manutenção tornam-se fontes potenciais de poluição, principalmente partículas sólidas e microrganismos (resultantes do acúmulo de umidade nos mesmos).
A síndrome dos edifícios doentes (SED) pode ser definida, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma situação na qual os ocupantes ou usuários de um prédio específico apresentam sintomas sem origem determinada e sem a possibilidade de constatação de uma determinada etiologia, sendo, portanto, desconhecida.
A Síndrome do Edifício Doente foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1982, depois de 34 mortes e 182 casos de infecção com a bactéria chamada Legionella pneumophila, causada pela poluição do ar em ambientes fechados. Esse fato ocorreu em um hotel na Filadélfia, durante um evento. Essa bactéria foi encontrada nos dutos do ar condicionado, e causou insuficiência respiratória na maioria dos presentes naquele local.
Você já sentiu dores de cabeça, desânimo ou mal-estar depois de ficar um longo período dentro de um ambiente fechado? Esses são alguns dos sinais e sintomas que podem indicar que o edifício está doente. Isso porque grande parte da poluição presente no ambiente pode estar escondida. Para entender melhor sobre esse assunto, confira nosso material sobre o tema, clicando aqui.
Para que um edifício seja considerado doente, é necessário que pelo menos 20% de seus ocupantes apresentem sintomas como: irritação das mucosas, efeitos neurotóxicos, sintomas respiratórios e cutâneos e alterações dos sentidos, por no mínimo duas semanas, sendo que estes desaparecem quando o indivíduo se afasta do edifício.
Admite-se que os principais fatores relacionados à síndrome dos edifícios doentes são: aerodispersoides (poeira, fibras); bioaerossois (fungos, bactérias, vírus); contaminantes químicos como COV (Compostos Orgânicos Voláteis) e formaldeído; contaminantes gerados pelo metabolismo humano; ventilação inadequada, entre outros.
Dentre os principais poluentes do ar interno, destacam-se tanto contaminantes de origem não biológica (como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, ozônio, materiais particulados, fumaça de cigarro e os compostos orgânicos voláteis) quanto biológica (bactérias, fungos, etc.).
O ar condicionado e a qualidade do ar ambiente, principalmente em ambientes lotados (como elevadores de prédios), também precisam de atenção. O ideal é a criação de novos planos de higienização tanto da construção como do sistema de climatização.
Em termos de qualidade do ar e disseminação de vírus no ambiente, existe algum lugar mais perigoso do que elevadores?
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus no Brasil, muito se fala sobre locais com alto potencial de transmissão da Covid-19. Neste caso, é importante lembrar que os elevadores, tão utilizados em prédios residenciais e comerciais, estão entre os ambientes considerados com grande potencial de contaminação por conta da aglomeração de pessoas.
Por exemplo, suponha que você queira entrar no elevador sozinho e, por conta disso, tira a máscara. Se alguém tossiu ou espirrou antes de você entrar no ambiente, o perigo é eminente: gotículas de aerossol possivelmente infectantes.
A qualidade do ar em espaços pequenos pode rapidamente degradar sem ventilação. Contudo, adicionar a ventilação aumentará a taxa em que o ar, possivelmente carregado com vírus, pode circular no espaço pequeno. Por isso, pensar em uma taxa de ventilação adequada é fundamental.
As normas técnicas de renovação do ar têm uma contribuição enorme e positiva para a qualidade de vida de pessoas que passam longas horas em ambientes fechados. No Brasil, o setor é normatizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT. Alinhado com as tendências internacionais, o órgão está em atividade desde 1940 e sua atuação é de grande importância para a qualidade do ar em ambientes climatizados com ar condicionado.
Portanto, para se ter uma edificação saudável, é necessário ter uma boa qualidade do ar interno por meio da utilização de taxas de ventilação adequadas, sistemas de automação predial e principalmente monitoramento contínuo dessas instalações.
Seja qual for o seu ambiente, os aparelhos de climatização e renovação do ar devem ser instalados seguindo um padrão de qualidade, de acordo com as normas técnicas.
A Sicflux conta com uma equipe de engenharia qualificada para entregar as melhores soluções em renovação de ar para ambientes climatizados. Contando com atendimento personalizado para atender a diversas necessidades.
Inclusive, recém lançamos no mercado um produto específico para esse segmento – o AirBox – projetado para destruir infestação aérea de vírus e bactérias, eliminar odores e principalmente para trazer segurança a ambientes comerciais que possuem rotatividade de pessoas como elevadores, consultórios odontológicos e dermatológicos, entre outros.
Aprovado por laboratórios renomados como o Conforlab (BRA) e UTMB (USA), o Sicflux AirBox é um produto inovador, com uma tecnologia de ponta, que através da célula Active Pure – Ecoquest produz um plasma (peróxido de hidrogênio) que esteriliza constantemente de forma ativa o ar do ambiente fechado que possuir uma concentração de microrganismos como vírus, bactérias, fungos, compostos orgânicos voláteis e material particulado, tais como partículas finas de poluição.
Fontes:
www.ecycle.com.br/4061-sindrome-do-edificio-doente
Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000900026>
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