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Estacionar o carro em garagens é uma boa opção para evitar que o veículo fique na rua correndo riscos, não é mesmo? Mas você sabia que, dentro de garagens e estacionamentos, quem pode estar correndo grandes riscos é você? Isso mesmo! O risco existe devido à presença de monóxido de carbono e compostos voláteis de combustíveis. Continue com a gente e veja os riscos do monóxido de carbono presentes em estacionamentos fechados.
O monóxido de carbono (CO) consiste em um gás inflamável, incolor e inodoro, altamente tóxico para o organismo humano, além de ser um dos principais contribuintes para o efeito estufa.
As fontes emissoras de monóxido de carbono mais frequentes e que lançam maior concentração do gás na atmosfera (milhões de toneladas) são as queimadas, que ocorrem em florestas do mundo todo, e o gás emitido do escapamento dos veículos. Agora imagine qual a quantidade desse gás presente em estacionamentos, onde ficam, todos os dias, centenas de carros estacionados.
Esse gás, quando liberado, dificulta o transporte de oxigênio no organismo, causando sérios problemas para o sistema nervoso, respiratório e cardiovascular.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), quando inalado, as moléculas de monóxido de carbono se ligam à hemoglobina presente no sangue. Isso dificulta a circulação e distribuição do oxigênio – essencial para vida humana – no corpo. É uma morte por asfixia.
Após sua inalação, o monóxido de carbono pode causar leves sintomas de envenenamento, que podem ser percebidos por dores de cabeça e até falhas na respiração. Uma exposição rápida ao gás pode levar a desmaios, sensação de confusão, náusea e dores de cabeça.
Os riscos do monóxido de carbono presentes em estacionamentos fechados aumentam quando a inalação se prolonga por mais tempo. Os sintomas agravam-se e podem causar intoxicação do sistema nervoso central, convulsões, diminuição na frequência cardíaca e na respiração, provocando a morte do organismo.
Os padrões de qualidade do ar nacionais foram firmados em 1976 pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e aprovados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Em abril de 2013 foi publicado o Decreto nº 51113, que possui parâmetros da qualidade do ar mais rigorosos.
No caso do monóxido de carbono, o padrão estadual chega a 9 ppm para um tempo de amostragem de 8 horas. Quanto ao índice de qualidade do ar adotado pela Cetesb – Companhia de de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a qualificação do CO no ar, para 8 horas de amostragem é:
– Boa: 9 ppm;
– Moderada: 9 a 11 ppm;
– Ruim: 11 a 13 ppm;
– Muito ruim: 13 a 15 ppm;
– Péssima: mais de 15 ppm.
Segundo um manual da ASHRAE, não se deve confiar na ventilação natural em ambientes onde há riscos pela concentração de contaminantes como o monóxido de carbono em garagens, pois a ventilação natural é aleatória e difícil de ser controlada.
Se o estacionamento não conta com renovação do ar adequada, é hora de inserir tecnologias ativas que possam fazer esse trabalho. A solução recomendada da Sicflux é a implementação de um projeto de ventilação realizado por um engenheiro mecânico que toma parâmetros normativos como quantidade de veículos, pessoas, volume da garagem, etc.
Para melhorar a qualidade do ar desses locais, é necessário investir em equipamentos de climatização e renovação do ar. Modelos como VRG tem perfil reduzido, ocupando pouca altura do pé direito das garagens, que costuma ser baixo e onde não é possível utilizar dutos. É possível associar o sistema com ventiladores maiores como Titans LD, onde o LD é responsável por garantir a entrada de volume de ar necessário para dentro da garagem e o VRG garante a movimentação do ar em todos os pontos internos, evitando ilhas de alta concentração de CO em regiões de estagnação do ar como cantos de parede e colunas.
Que tal iniciar esse ano cuidando mais da saúde? A Sicflux conta com um time de especialistas que podem te auxiliar na escolha do melhor produto para renovação e manter a boa qualidade do ar de garagens e estacionamentos fechados. Entre em contato para saber mais!
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