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    Fiz o teste de qualidade do ar: e agora? 

    Índice

    Realizar um teste de qualidade do ar interno é um passo fundamental para identificar poluentes invisíveis que afetam a saúde e o bem-estar. Substâncias como mofo, compostos orgânicos voláteis (COVs), partículas finas, radônio e monóxido de carbono podem estar presentes no ambiente sem que você perceba. No entanto, apenas identificar esses riscos não é suficiente — é preciso agir.

    A seguir, você confere um guia prático com as etapas mais importantes após o teste de qualidade do ar.

    1. Analise os resultados com atenção: o primeiro passo é interpretar os dados obtidos. O teste pode identificar:

    • Material particulado (PM2.5 e PM10);
    • COVs (substâncias químicas presentes em tintas, móveis, produtos de limpeza);
    • Monóxido de carbono (CO);
    • Esporos de mofo e umidade;
    • Radônio;
    • Alergênicos como pólen e pelos de animais.

    Converse com o responsável técnico para entender o que os níveis indicam e se estão acima dos padrões recomendados por órgãos como a OMS (Organização Mundial da Saúde).

    2. Priorize os riscos à saúde: alguns problemas exigem atenção imediata:

    • Monóxido de carbono: se os níveis estiverem elevados, é necessário ventilar o ambiente e verificar fogões, aquecedores ou lareiras.
    • Mofo: deve ser removido o quanto antes, pois pode causar crises respiratórias.
    • Radônio: exige a instalação de sistemas de mitigação.

    Se for o caso, evacue o local temporariamente e acione serviços especializados.

    3. Elimine as fontes dos poluentes: com base no relatório, identifique e elimine as causas da poluição:

    • COVs: troque por produtos com baixo teor de compostos químicos e aumente a ventilação.
    • Material particulado: evite fumar dentro do ambiente, limpe os dutos do ar e use purificadores com filtro HEPA.
    • Mofo: corrija vazamentos, use desumidificadores e exaustores e mantenha áreas como banheiros bem ventiladas.
    • CO: revise e mantenha aparelhos de combustão com frequência.

    4. Melhore a ventilação do ambiente: ambientes mal ventilados acumulam poluentes. Algumas soluções incluem:

    • Ventilação natural: abra janelas e portas sempre que possível.
    • Ventilação mecânica: use exaustores em cozinhas e banheiros.
    • Circulação de ar: use ventiladores para melhorar a distribuição do ar.

    5. Controle a umidade: manter a umidade entre 30% e 50% previne o crescimento de mofo e ácaros.

    6. Faça manutenção no sistema de climatização: o HVAC (sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado) tem papel essencial:

    • Troque os filtros a cada 1 a 3 meses.
    • Faça revisões periódicas com técnicos especializados.
    • Limpe os dutos e verifique a ventilação dos ambientes.

    7. Mantenha hábitos saudáveis no dia a dia:

    • Evite fumar em ambientes fechados.
    • Prefira produtos de limpeza naturais.
    • Limpe tapetes, cortinas e superfícies com frequência.

    8. Monitore a qualidade do ar com frequência: a qualidade do ar pode mudar com o tempo, obras ou novos móveis. Usar sensores e monitores de QAI (qualidade do ar interno) ajuda a manter o controle e agir com agilidade.

    9. Busque ajuda profissional: alguns problemas, como mofo generalizado ou presença de radônio, exigem soluções técnicas específicas. Nesses casos, é fundamental contar com empresas especializadas em qualidade do ar.

    Conclusão

    Realizar o teste de qualidade do ar é apenas o primeiro passo. A verdadeira mudança acontece quando os resultados se transformam em ações concretas para eliminar poluentes, melhorar a ventilação e manter o ambiente saudável.

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