Coronavírus e os impactos na qualidade do ar

Não há como negar que estamos vivendo tempos difíceis com a pandemia do novo Coronavírus. Em poucos meses, o direito de ir e vir foi barrado pelo medo e insegurança, onde diversos países restringiram parcial ou completamente a circulação da população nas ruas com a implementação de normas restritivas de isolamento social. Por outro lado, as restrições vêm oferecendo reflexos positivos ao meio ambiente. Continue com a gente e saiba mais sobre o Coronavírus e os impactos na qualidade do ar.

Qualidade do ar no Brasil após as medidas de restrição

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma estatística de 2016, cerca de 91% da população mundial vive em locais em que a qualidade do ar está abaixo do recomendado – globalmente esta condição levaria a cerca de 4,2 milhões de mortes prematuras por ano.

Esse número reduziu drasticamente após as medidas de restrição impostas na tentativa de frear a propagação do Coronavírus e impedir que os sistemas públicos de saúde entrem em colapso.

Assim como outros países ao redor do mundo, no Brasil também foram registradas reduções recorde de poluentes no ar, como dióxido de nitrogênio (NO2) e monóxido de carbono (CO), resultantes principalmente da queima de combustíveis em veículos e atividades industriais.

Regiões como São Paulo, Rio Janeiro e Belo Horizonte, em Minas Gerais registraram uma importante queda nos índices de monóxido de carbono e nos índices de dióxido de nitrogênio.

Para se ter uma ideia, estações meteorológicas no Distrito Industrial de Santa Cruz e em Duque de Caxias apontaram reduções nas concentrações desse composto em 77% e 45%, respectivamente, no final de março.

No Paraná, a emissão dos gases de monóxido de carbono (CO) e dióxido de nitrogênio (NO2) caiu mais da metade nas ultimas semanas, de acordo com o Instituto Água e Terra do Paraná, órgão do governo do Paraná responsável pela medição.

Análises e Imagens da Agência Espacial Europeia, mostram redução do dióxido de nitrogênio em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte.

Em Santa Catarina, um levantamento elaborado pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina), com base nas imagens de satélite da ESA (Agência Espacial Europeia), mostrou a redução na quantidade de dióxido de nitrogênio, substância comum na atmosfera após a combustão de combustíveis fósseis, em todo o Estado durante o isolamento.

A análise fez um comparativo entre o período de quarentena, que teve início no dia 20 de março deste ano, com a mesma data referente ao ano passado.

Animais voltaram a aparecer

Com a diminuição de movimentações nas cidades e estradas, diversos animais silvestres que antes se limitavam a permanecer em seus habitats vêm sendo flagrados passeando por diversas cidades.

Pássaros cantando, javalis andando pela cidade e golfinhos de volta às costas. Leões, ursos, coiotes, cervos, ovelhas, cabras e até perus já foram avistados passeando nas ruas.

Além dos animais, a diminuição da poluição do ar também fez alguns fenômenos aparecem novamente. Como a cordilheira do Himalaia, que depois de quase 30 anos está visível a mais de 160 quilômetros de distância.

Essa pandemia serve para refletirmos sobre o grande impacto que nós seres humanos causamos na natureza, e o quanto precisamos nos conscientizar sobre as nossas atitudes perante a isso. Por isso, mais do que nunca precisamos investir em políticas públicas ambientais e de mobilidade para controlar essas emissões, além da implementação de produtos e equipamentos que colaboram para a renovação do ar no ambiente.

A Sicflux conta com uma equipe qualificada e uma linha completa de produtos e equipamentos para renovar e manter a boa qualidade do ar em ambientes internos, garantindo conforto térmico e saúde para todos os ocupantes.

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